Em dezembro do ano passado eu passei por uma crise de abstinência de viajar. Costumo chamar de “pé coçando”, é muito ruim… e o fato de eu assinar uma revista de viagens não ajuda muito. Decidi procurar passagens de avião baratas para ALGUM LUGAR, até encontrar uma bagatela de R$ 195 ida e volta em março pra Salvador pela TAM, a desculpa que eu precisava para fazer uma visita à linda da Virgínia, carioca que mora lá há uns poucos anos. Fiquei um fim de semana no apartamento super descolado da V-chan (apelido das antigas!), que fez torta de maracujá com chocolate para me receber! Amor demais. ❤
O espírito de gorda me acompanhou por toda a viagem. Logo na primeira noite fomos tomar o “Sorvete mais gostoso de Salvador” – segundo a Virgínia, no mercado Perini. Escolhi os sabores maçã-verde e frutas silvestres, cada duas bolas custa R$ 6 e é divino.
No dia seguinte, hora de bater perna. Por sorte eu peguei o clima perfeito lá, céu limpíssimo e sol forte.
A primeira parada obrigatória no Farol da Barra (subimos antes num morro próximo pra tirar foto de longe), com direito a água de coco.
Depois de tirar foto das piriguetes (como é chamada a cerveja de latinha pequena em Salvador, haha) e de um artista fazendo esculturas na areia, fomos ao restaurante Desembarque Carangueijo, de onde compramos um cupom promocional no Groupon.
Passamos randomicamente pela rua onde a Ivete mora, demos um pulinho no MAB e em uma escola de alemão ali perto que tinha uma exposição legal de fotografias. Aliás, isso foi um dos pontos altos de Salvador: em toda a cidade você acha montes de pequenas galerias de arte, artesanato e fotografia. Tem outra de fotografia ótima que vimos no Pelourinho, fora outras pelas quais passamos sem entrar.
Falando em Pelourinho, fomos lá à noite, e no Elevador Lacerda. Tava meio deserto, devido à recente greve da polícia que tinha gerado algumas confusões. Mais uma vez fazendo jus à gordice, comemos torta redonda com sorvete de tiramisu na sorveteria A Cubana.
Devo confessar que a minha impressão dos bahianos foi meio negativa. Se no Rio já se vê carioca tentando tirar vantagem de turista, na Bahia isso é multiplicado por 5. Eles acham que todo turista é rico e tem a obrigação de comprar as coisas, seja lá o que for que estiverem vendendo, e ainda acham ruim se você recusar.
De qualquer forma, deu pra curtir bastante. Para fechar a noite, a V-chan me levou no bistrô vintage CAFÉ & COGNAC (Clique aqui para ler mais), perto de onde estava rolando uma rodinha de capoeira, no bairro Rio Vermelho.